Ansiedade pode ser só a superfície: o que seu corpo está tentando mostrar vai muito além

Carla Carbonel
18 de jun.
2 min de leitura

Atualizado: há 7 dias

Você sente ansiedade. Uma inquietação que parece vir do nada, um peso no peito, um pensamento acelerado, a sensação de que algo está prestes a acontecer — mesmo sem motivo aparente.

Mas e se esse sintoma não for o problema em si, e sim a resposta visível de algo que o seu organismo ainda não conseguiu resolver internamente?

Sob a ótica da neurociência, sabemos que emoções não processadas permanecem ativas no sistema nervoso, influenciando diretamente a forma como percebemos, reagimos e nos relacionamos com o mundo. O corpo registra aquilo que a mente, por proteção ou sobrecarga, não foi capaz de elaborar. Com isso, sintomas como ansiedade, irritação constante, sensação de bloqueio ou fadiga emocional podem ser apenas sinais periféricos de desequilíbrios mais profundos.

É por isso que, muitas vezes, combater o sintoma diretamente não é suficiente. Focar apenas em amenizar o incômodo pode silenciar temporariamente o alarme — mas não resolve o incêndio que o provocou.

Processar, não apenas compreender

Diferente de abordagens que se concentram na fala ou na racionalização dos problemas, o que proponho é um caminho que atua na raiz emocional e psicofisiológica da questão. Por meio do Reprocessamento Emocional Generativo, acessamos memórias que ficaram registradas no corpo — o que a neurociência chama de memórias somáticas — e promovemos, com técnicas específicas, a reorganização das respostas emocionais e comportamentais associadas a elas.

Esse processo estimula a neuroplasticidade, ou seja, a capacidade do cérebro de criar novos caminhos e respostas, deixando para trás os padrões automáticos e disfuncionais que antes mantinham o ciclo da ansiedade.

Quando o sistema se regula, o sintoma perde a função

Emoções que antes permaneciam encapsuladas e ativavam respostas de alerta no organismo passam a ser processadas. E quando o sistema nervoso sai desse estado de hiperativação, os sintomas deixam de ser a única linguagem do corpo.

A transformação acontece não por repressão, mas por integração.

Está pronto(a) para escutar o que seu corpo está tentando dizer?

Se você sente que chegou a hora de compreender sua ansiedade por outro ângulo — com profundidade, técnica e real transformação —, te convido a conhecer o processo terapêutico que ofereço.

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Que a vida siga te revelando o essencial, com clareza, coragem e afeto.